6 de março de 2012

BELO EXEMPLO DE ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA

No mundo encantado da literatura, os alunos do 3º ano D, professora Rose se encantaram com a história “Chapeuzinho Amarelo”, de autoria de Chico Buarque, com ilustrações do nosso querido cartunista, Ziraldo.

A história é uma reescrita do conto clássico Chapeuzinho Vermelho, que descreve uma linda menina que tinha medo de tudo. Diante de um dos seus maiores medo, o medo do medo do LOBO, Chapeuzinho Amarelo supera seus receios e inseguranças, e descobre que é “muuuiiito” corajosa ao enfrentar o temível lobo, quando de repente volta a ter a alegria de viver! Como um passe de mágica, tudo vira brincadeira: os medos se transformam em companheiros.

O raio virou orrái, a barata em Tabará, a bruxa em Xabru, a coruja em Jacoru, o dragão em Gãodra, o tubarão em Barão-tu, e imaginem... Todos os monstros em trosmons.

Aproveitando essa história, discutimos os medos que cada um tem e descobrimos que o importante é saber enfrentá-los, como demonstra nossa querida, Chapeuzinho Amarelo.

Como estratégia pedagógica, as professoras do 3º ano matutino do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) aproveitaram as palavras do texto e realizaram atividades de sondagem, junto aos estudantes, tendo como base os fundamentos da psicogênese da língua escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.

Agora, atenção!

Senhoras e senhores, com vocês um pequeno fragmento da história:

Então, era uma vez…

“Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.

Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.

Era a Chapeuzinho Amarelo…”

Nenhum comentário :